Criada em 2021 para atender ao nascente – e crescente – mercado de SAF (Sustainable Aviation Fuel), o combustível sustentável de aviação que deixará o transporte aéreo mais verde, a H2B tem o DNA da inovação e suas origens em outras empresas de energia renovável.
A história começa no fim dos anos 1990, quando o advogado Sérgio Marques, recém-formado, começou a trabalhar na formatação de contratos de energia eólica, uma fonte renovável com presença ainda incipiente no Brasil.
Depois de auxiliar a alemã ABB na formatação de seus projetos de energia eólica no Nordeste brasileiro, em 2002 assumiu a operação, junto com um sócio, quando a empresa decidiu se desfazer dos seus ativos de eólica no Brasil.
Foi o início da Bioenergy, empresa pioneira em energia eólica que atuava em toda a cadeia, no desenvolvimento, implantação e operação de usinas, e chegou a ter 350 mw de geração própria.
Com a empresa consolidada e com um portfólio importante de projetos em operação, Sérgio Marques vende o negócio para outras empresas do setor, como Furnas, J. Malucelli e Serveng.
Inicia então sua trajetória em outro segmento de energia renovável, a solar, com a fundação da Solyes, em 2010, fez uma parceria com a Meyer Burger para o desenvolvimento de uma fábrica de painéis solares no Brasil e operou até 2015.
“Temos a inovação e a energia limpa em nosso DNA. Fomos pioneiros em energia eólica, depois entramos na energia solar também nos estágios iniciais desse setor no Brasil e agora estamos no início do mercado brasileiro de SAF, o combustível do futuro da aviação”, diz Sérgio Marques, CEO da H2B.
Em 2021, Sérgio Marques funda a H2B Energy Transition, para produzir o combustível de aviação sustentável que começa a ganhar participação nas companhias aéreas, para tornar a aviação mais verde com a redução das emissões de gases de efeito estufa.
Uma planta com capacidade inicial de 100 mil toneladas de SAF por ano, usando a tecnologia HEFA, está em implantação em Barcarena, no Pará. O início da operação está previsto para 2027. A H2B tem ainda importantes projetos em parceria com pesquisadores da região para o desenvolvimento de blends que utilizam resíduos vegetais já existentes, ampliando a sustentabilidade do projeto.